A compreensão e o amor não são dois sentimentos, mas um só. Imagine que seu filho acorda num dia de manhã e vê que já é bem tarde. Ele resolve acordar a irmãzinha para que ela tenha tempo de tomar o café da manhã antes de ir para a escola. Acontece que ela está de mau humor e, em vez de lhe agradecer pelo fato de tê-la acordado, ela lhe diz para calar a boca, deixá-la em paz e lhe dá um pontapé. É provável que seu filho se zangue, pensando, "Fui gentil ao acordá-la. Por que ela me chutou?" Ele pode sentir vontade de ir até a cozinha para lhe contar tudo, ou até mesmo pode revidar. No entanto, quando ele se lembrar que durante a noite a irmã tossiu muito, perceberá que ela deve estar doente. Talvez ela tenha se comportado de forma tão intratável por estar resfriada. Nesse momento, ele compreende, e sua raiva desaparece. Quando compreendemos, não podemos deixar de amar. A raiva não nos atinge. Para desenvolver a compreensão, é necessário que pratiquemos a atitude de ver todos os seres humanos com os olhos da compaixão. Quando compreendemos, amamos. E quando amamos, agimos naturalmente de forma que amenize o sofrimento das pessoas. |
|
|
|
|
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário